Um africano na China


Franck Ohanzda, um africano em um time de asiáticos

Eu não sei como você trata o futebol na sua vida. Algo insignificante, como uma única pipoca em um balde cheio delas? Ou algo divino, que faz você esquecer todos os problemas por algumas horas (muitas vezes nem esse tempo todo)? Provavelmente, mesmo eu não estando sabendo bem com quem estou falando, imagino que para você não seja nem 8 nem 80, e sim 40. Um meio termo nesse termômetro. Daí, feita essa pequena introdução, coloco a frase de efeito dessa postagem ressuscitadora: para o futebol, não existem muros, quilômetros, raças ou delimitações. Vou dar um exemplo bem claro: o Ohanzda, ali em cima na imagem, jogando em altíssimo nível na sua primeira temporada no Henan Construction, um time por se dizer modesto até pouco tempo atrás. Não entrarei em detalhes profundos sobre o Chinesão, mas saiba que o atacante camaronês tem 10 gols em 21 jogos. Ele está indo bem, grandiosamente bem. Em uma terra de asiáticos. Muitos não falam sobre ele... aqui no Brasil. Porque o mundo é enorme, maior que podemos imaginar. 

Finalizo com Engenheiros do Hawaii: cento e dez, cento e vinte, cento e sessenta. Só pra ver até quando o motor aguenta.

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